segunda-feira, 25 de junho de 2012

Laudo antropológico foi uma farsa, diz advogado sobre Maraiwatsede

CIRCUITO MATO GROSSO
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Laudo antropológico foi uma farsa, diz advogado sobre Maraiwatsede

 Fotos: Leandro TrindadeCom o apoio inusitado de quatro aldeias da região, produtores mantêm desde sábado (23) a interdição da BR 158, na altura do Posto da Mata, divisa entre os municípios de Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia, (1.200 km de Cuiabá). Eles protestam contra a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) de suspender a liminar que mantinha mais de 4 mil pessoas na reserva indígena Maraiwatsede.
“Comprovamos que o laudo antropológico foi uma farsa e que o abaixo assinado incluído no processo possui mais de 80% de assinaturas falsas. A Justiça parece ter medo de tomar a decisão correta”, reclamou o advogado da Associação dos Produtores de Suiá Missu, Luiz Alfredo manhã desta segunda (25), quando o bloqueio se estendeu às BR 080 e 242.

 Fotos: Leandro TrindadeIndígenas das aldeias Xavantes, Canarana, Campinápolis, Barra do Garças e Nova Xavantina apoiam o manifesto. “Queremos a verdade e a paz, e nunca vivemos na área da Suiá. Eu nasci às margens do rio Xavantinho e vivemos próximo ao rio das Mortes, em áreas de Serrado. Xavante não gostava de Mata e Maraiwatsede, quer dizer mata misteriosa. Tínhamos medo dela e vivíamos no serrado no entorno a mata”, disse o ancião Policato, de 79 anos.


Por Leandro Trindade / TV Record - Confresa

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